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Crónica – Jornada 7 do Inatel

TFC 2-1 Estrelas

Depois da folga à sexta Jornada, a recepção aos Estrelas assinalava o arranque da segunda volta para o Técnico Futebol Clube.

O primeiro jogo do ano de 2023 ficaria também marcado por alterações no 11 titular. Na defesa, David M(ax)iranda rendeu Reis na escala, para ocupar a lateral esquerda, transitando assim Viegas, “O assistencialista” novamente para a direita. No miolo, Rafa e Silva substituíram Barros e Paz, enquanto que no ataque, o Capitão Máriozinho rendeu Miguel Pinto.

O highlight da fase inicial vai para o incontornável trabalho de laboratório aplicado na sequência do primeiro canto conquistado pelo TFC. Viegas bate curto para Máriozinho, que do bico da grande área, saca uma cruza direcionada exclusivamente ao seu companheiro de Coliseu. Honrado, a dois tempos, não perdoa!
 “Pior que a minha finalização, só mesmo o teu cruzamento” – brandia o finalizador.
Companheiros no réveillon, companheiros no golo, companheiros de vida. Bonito.

O golo matutino seria bom tónico, pois o Técnico perseguiu incessantemente a possibilidade de alcançar uma vantagem mais confortável até ao intervalo. Simão, por duas vezes, até esteve muito perto de o conseguir fazer. Mas como se viria a comprovar até final, com outras chances desperdiçadas por parte de Rafa e Guiomar, este não era o dia dos nossos atacantes titulares. A pólvora era seca.

A partida estava controlada, o adversário pouco assustava, e o Técnico não concretizava. Foi sem surpresas que se chegou ao intervalo com o 1-0 no marcador.

Campa

Viegas-Honrado-Paixão-Maxi

Anjo-Silva-Rafa

Mário-Simão-Guiomar

Para gáudio dos adeptos das estatísticas, Mister César presenciar-nos-ia, novamente, com alterações ao intervalo.
Reis, Barros e Pinto serviam de aviso para os Estrelas perceberem ao que íamos. A verdadeira carne para o assador. Sem nervo!

Desenvolvimento ofensivo pela esquerda com um cruzamento tenso a provocar um erro do guarda-redes contrário, que, ao sacudir para a sua zona frontal, deixaria mesmo a jeito do famoso pé esquerdo do nosso Pichichi do ano transacto. Pinto não claudicou e, na primeira vez que toca na bola, empurra para o 2-0, consumando o arranque de segunda parte perfeito!

Estrelas a não conseguir sair e colocar em prática o seu futebol. A pressão era avassaladora. O Técnico continuou a forçar e, através de um jogo de posse, conseguia criar novas oportunidades de golo. Simão, o atleta com maior Goal Involvment do TFC, 31%, teria mais duas chances para aumentar o seu pecúlio, mas em ambas falhou na eficácia.

Fruto do aproximar do soar do apito final e com o sentimento de dever cumprido e de controlo da situação por parte dos nossos jogadores, a cabeça já estava no tão aguardado manjar bengali di mama – tandoorinini.  E é precisamente nesta fase que os Estrelas conseguiriam finalmente entrar no jogo, fazendo mesmo o 2-1 e relançando o jogo na sua fase terminal.

O Instituto saberia reagir e com segurança acabou por garantir mais uma vitória com inteira justiça e com o delicioso sabor a “série de vitórias”.

Sete vitórias em sete jogos realizados, retratam o registo imaculado da equipa do Instituto orientada por César e sua comissão técnica.

#sempretecnico