Bola Cacém 1-2 TFC
“2 cantos. 3 pontos”
As equipas apresentar-se-iam ambas num 4-3-3, e como tal, espaço era algo que não existiria em virtude do encaixe táctico que esta formação sempre promove.
Aos 10’ Silva atira de fora em drop, na barra! Resposta do (Bola) Cacém no contra, com o #11 a ser lançado em profundidade, batendo a linha defensiva do Técnico, mas a sua tentativa de chapéu a Campa sairia um pouco acima da barra.
Seguir-se-ia o primeiro canto da partida, com Barros a tirar partido da sua excelente capacidade para meter uma tensa na cabeça de Pedro.
Qual Pedro?
O novo central goleador do TFC.
A vantagem duplicou na sequência de mais um canto a favor do TFC. Desta vez no flanco contrário, e Anjo meteria um golo olímpico! Um momento de pura classe do nosso Capitão.
Bem vindo a 2023/204 Anjo!
A partir daqui só daria Cacém!
Em mais uma bola nas nossas costas, novamente o nº11 a surgir com um ligeiro toque, obrigando Campa a intervir de forma surpreendente. A bola fica viva, mas acaba por ser Campa quem reage melhor e salvaria o golo adversário;
Aos 30 minutos, alteração tática com troca de extremos no adversário. Com César, coincidentemente, (ou não!) a também acertar o miolo. Castro passa para o centro, com Anjo a derivar na direita e Rafa na canhota. Uma mexida que viria a revelar-se menos conseguida, na medida em que o 1-2 viria logo na esteira.
#mexidas
Bom trabalho colectivo dos Bola, com o nº7 a servir o nº11 para finalização competente já na pequena área do TFC.
No regresso dos balneários, Tomás (Ribeiro) renderia Castro. César com a fórmula inicial, mas agora com Tomás a fazer o flanco esquerdo.
O Técnico conseguiria estancar melhor a produção ofensiva proveniente do Cacém, e os primeiros 15 minutos não registariam nada de significativo, para gáudio dos milhares de espectadores nas bancadas.
Entrar-se-ia eventualmente num período de destaque claro para Paixão e as suas antecipações em alívio. “Bola prá frente que atrás vem gente!”
Jogo dividido, duelos intensos, e bola cá bola lá . Mas efectivamente jogava-se pouco. Ou mesmo muito pouco.
Aos 25’ da segunda metade, Viegas e Faria renderiam Maxi e Anjo. Tomás iria para o miolo com Faria a abrir na ala que tanto aprecia (a esquerda).
Pedro e Paixão continuavam a limpar tudo e a geria muito bem a linha defensiva aproveitando para colocar os atacantes contrários por diversas vezes em offside.
Faltavam pouco mais de cinco minutos, altura ideal para assistir à entrada de Máriozinho para o lugar de Rafa.
O jogo estava controlado mas haveria lugar a um último suspiro. Inicialmente Pedro facilita na abordagem, transparecendo a imagem de que o atacante do Cacém ficaria isolado na cara do golo. No entanto, aplicaria um carrinho mítico que retiraria o esférico do caminho para o empate, direcionando a bola caprichosamente para as mãos do Campa.
Mais uma vitória para o pecúlio e seguimos na liderança (7), todavia, com mais um jogo que o 2º (6) e 3º (4) classificados.
E é com o 3º (União dos Santos) que se joga, precisamente, no próximo sábado, ou, à data da escrita desta crónica, daqui a bocado.
Apareçam.