SCRD 0-2 TFC
Após um fim de semana de “descanso” voltaríamos a ter o prazer de visionar os nossos rapazes no 1º de Maio.
Na memória, ainda o incrível embate com o Lisboense, o primeiro jogo da história do Técnico Futebol Clube em que quatro golos não foram suficientes para obter os três pontos.
Desta vez, o adversário viria de zonas mais afastadas, mais propriamente do Santuário Real do micro clima de Sintra.
Mas a comissão técnica do TFC não estaria na disposição de estender qualquer tipo de passadeira vermelha, e uma reação imediata impunha-se.
César, o líder, estaria ciente disso mesmo e promoveria três alterações no onze. Honrado, Castro e Guiomar, por Paixão, Viegas e Rafa.
A maior surpresa seria o posicionamento de Castro na lateral canhota. Uma posição que já na temporada passada tinha sido desempenhada por vários atletas, ora fruto de algumas lesões do nosso querido Telmo ou até mesmo para utilizar a sua qualidade no miolo do parque.
No estádio, ao vivo e a cores, ou no YouTube, com Zédu, Bettencourt e Simões, rolaria a bola!
Entrada fortíssima do TFC, que através de duas set pieces superiormente batidas por Barros, conseguiria colocar Pedro a milímetros do golo.
Posteriormente, na sequência de uma belíssima trivela longa de Silva, é Simão que surgiria isolado mas remataria fraco na figura do guarda redes da serra.
Aos 13 minutos, novo livre lateral de Barros, e Honrado antecipa-se mas não conseguiria direcionar da melhor forma o seu cabeceamento.
Atingiríamos o equador da primeira metade, e eis que surge nova boa chance para o TFC. Parcerias Pinto-Barros-Silva-Castro a lançar na profundidade Simão que contorna o guarda-redes contrário, mas perante a linha de fundo, e já sem ângulo, decide rodar e cruzar ao segundo pau, onde Anjo não conseguiria retirar vantagem ao falhar a direção da sua raquete que procurava Pinto no interior da pequena área.
Na verdade, e apesar de a oposição estar controlada, o TFC demonstraria alguma dificuldade em desenvolver ações ofensivas de forma constante.
Aos 30 minutos, Pinto trabalharia bem a bola e isolaria Simão para a cara do golo. Este pica sobre o guarda-redes mas a bola iria caprichosamente apenas encontrar o poste. Grande infelicidade para o nosso striker.
Por esta altura percebia-se a existência de um nova dinâmica na construção do TFC. Castro seria uma espécie de Zinchenko, com penetrações em terrenos centrais, o que possibilitaria a Barros abrir mais na esquerda. E seria precisamente numa construção destas que surgiria o 1-0, ao cair do pano. Desta vez Barros e Castro criariam superioridade na ala, com o último a ganhar canto após insistência na grande área contrária. Na sequência Anjo bateria tenso para Honrado “Airlines” sobrevoar a Serra de Sintra e cabecear de forma vigorosa para o tento inaugural.
Contrariamente ao esperado, o Técnico surgiria do balneário sem alterações. E poucos minutos depois, César e a sua equipa, demonstrariam que teria sido a melhor decisão, pois aos quatro minutos da segunda parte o jogo estaria fechado.
Um livre frontal arrancado por Pinto, e Simão bateria seco e forte no canto inferior esquerdo da baliza sintrense.
Logo após, Campa a marcar presença com defesa segura a remate exterior.
Altura ideal para César promover as primeiras substituições da noite. E seriam logo três! Paixão, Tomás e Rafa por Maxi, Honrado e Anjo.
Infelizmente, a qualidade não melhoraria. Era complicado acumular longas posses de bola, e jogo atravessaria momentos de alguma anarquia. No entanto, sem perigo para as nossas cores.
Seguir-se-iam mais trocas. Primeiro, seria Mário que faria Guiomar descansar, e depois Viegas e António por Castro e Pinto.
César aproveitaria a estreia de António para experimentar um 4-4-2 com Simão a ganhar um novo parceiro na frente.
No entanto, as posses seriam muito curtas e a bola não chegaria com a periodicidade necessária.
O jogo chegaria ao seu término sem grandes sobressaltos. Uma exibição competente do TFC, que garantiria assim os primeiros três pontos da época.