Vale Milhaços 0-2 TFC
A tão esperada deslocação à Trafaria colocar-nos-ía perante um adversário que se avizinhava algo complicado. E o jogo viria a refletir exactamente esse pressuposto.
Pela primeira vez na época, César, e sua comissão técnica, não poderiam contar com o contributo de Simão na frente de ataque. Mas, quem não tem cão caça com gato. Que é como quem diz com Rafa!
A contenda iniciava-se algo incaracterística com o Técnico a não conseguir impor o seu jogo de posse com a qualidade que lhe é reconhecida.
Uma primeira parte sem grande inspiração com apenas uma grande chance por Coelho, e algumas finalizações exteriores a causarem algum frison.
Dirkjan
ZéDu André Paixão Coelho
Anjo Silva Barros
Pinto Rafa Mario(C)
Ao intervalo, César certamente descontente com o nível apresentado nos primeiros 40 minutos, aplicaria um pequeno twist ao fazer entrar a dupla de “Hs”: Hans e Honrado.
Hans assumia agora a direita, transferindo Zé Du para a extrema esquerda.
Os jogadores correspondiam, e após um bom desenvolvimento na direita entre Hans e Pinto, a culminar numa boa cruza de Anjo para o cabeceamento de Zé Du a ser salvo perto da linha de baliza.
Poucos minutos depois, Anjo aplicava um golo olímpico! Era o tónico necessário para uma segunda parte mais condizente com os nossos pergaminhos.
Bola de saída, recuperação de Pinto que lança Anjo na meia direita para servir Rafa no miolo e fazer o segundo do jogo. 2-0!
Êxtase!
A situação estava controlada, e os minutos seguintes seriam de absoluto controlo.
O Instituto pressionava sem bola, e após a sua conquista limitava-se a tentar procurar novamente a baliza contrária.
César geria também o seu plantel, com as saídas de Zé Du e Coelho para os regressos de Telmo e Viegas. E mais a frente Paixão cedia o seu lugar a Bernardo, e Pinto a ser rendido por Inácio.
Exibição madura e mais três pontos na caminhada rumo à liderança da Estremadura.