SCRD 0-4 TFC
“Afinal não foi só sorte”
Seria num domingo radiante que o Sporting Clube Reboleira e Damaia nos esperaria no 1º de Maio Coliseum.
César, imbuído pelo brilhantismo das 5 vitórias consecutivas, incorreria apenas em uma alteração face ao que havia escalado para o seu último onze. Ventura rendia Coelho, e assumia pela primeira vez a titularidade no flanco esquerdo.
Merecido.
Talvez…
A partida começaria da melhor forma possível. Logo no segundo minuto, Anjo desmarca-se bem na direita , promovendo um cruzamento em busca da diagonal de Miguel Pinto no flanco oposto. O seu opositor, na tentativa de anular o perigo, antecipa-se e intercepta, mas não evita a infelicidade de efectuar ele próprio o golo. Neste caso, um auto golo.
A vantagem do Técnico Futebol Clube promoveria alguma serenidade no futebol praticado. No entanto, seria difícil encontrar lances de destaque até aos trinta minutos da primeira parte.
Na sequência de um canto a favor dos da casa, o TFC conseguiria contra atacar com rapidez. O lance seria concluído de cabeça por Guiomar após bom cruzamento de Zédu na direita.
Logo de seguida, Honrado a comprometer defensivamente, e por duas vezes seguidas, deixando o ponta de lança num mano a mano com o seu parceiro na letra “h”, Hans. Este também seria ultrapassado, mas Honrado viria a tempo de limpar a face ao derrubar o adversário a cerca de 10 metros da grande área. Do livre nada resultaria.
Na resposta, o Técnico chegaria ao 2-0. Excelente jogada coletiva no flanco esquerdo entre Ventura, Barros, Anjo e Pinto, com este último a servir atrasado para conclusão de classe por parte de Guiomar.
O reatamento traria uma entrada forte do TFC, que rapidamente chegaria ao golo da tranquilidade. Novo momento de cumplicidade entre as nossas linhas ofensivas, com Guiomar a efectuar o seu brace, confirmando assim o seu estatuto preponderante na armada azul e a dar uma sapatada nos haters, ou como dirão alguns, “nojaters”.
Na esteira, mais uma elegante troca de passes por parte dos nossos Engenheiros, com Anjo a estar muito perto do quarto golo.
Aos 49 minutos surgiriam as primeiras alterações : Maxi e Ricardo por Anjo e Tomás. Ventura assumiria agora a extremo direito, e Hans subia para o meio campo.
Aos 57, seria a vez de Guiomar abandonar para dar lugar a Simão. Torre por Torre. Com o SCRD sempre em xéque.
Entretanto, Pinto continuava a dar show na canhota adoçando os adossos para os companheiros. Salientando-se um especial lance para Ventura, com o nosso médio direito a tentar uma assistência quando poderia muito bem assumir a finalização aos postes.
A 15 minutos do término, duas trocas directas com Máriozinho e Paixão a possibilitarem um duche mais cedo (e mais quente) a Honrado e Pinto.
Após um canto de Barros, mais um, batido ao segundo pau, é Mariozinho que faz a devolução para o interior da pequena área, onde Hans, sem saltar, consegue cabecear em contrapé, iludindo assim o guarda redes da Reboleira e Damaia.
Nova vitória incontestável, a sexta consecutiva desde o início de dezembro, e a quinta sem sofrer golos.
Aproveita-se ainda para endereçar sentidos pedidos desculpas aos ávidos leitores das crónicas mas a parafernália informática na qual é feita a edição dos presentes artigos foi algo de uma fortuita mas densíssima chuva de neutrinos, o que impossibilitou, em tempo útil, a emissão do presente artigo. Acredita-se que tenham vindo das Pleiades, mas seria irresponsável afirmá-lo com certeza absoluta.