TFC 4-0 Seixal
“Há cantos que parecem penaltys”
O novo ano arrancaria exactamente da mesma forma que o transacto. Silva a “mandá-la às couves”!
Mas nem tudo era mau, porque logo de seguida teria nova chance e desta vez conseguiria pelo menos enquadrá-la.
#BemSilva
O Técnico Futebol Clube estava por cima, construindo a seu bel-prazer, e pressionando de modo organizado assim que perdia a posse da redondinha.
Ainda durante os dez minutos iniciais, através de um livre lateral, ter-se-ia a oportunidade de recuperar a alegria de observar a primeira associação Barros-Zédu de 2024. Que saudades. Que jogador.
Grande parada do guarda redes do Seixal na resposta!
Na segunda associação, proveniente de um canto à direita, Zedu, ao primeiro poste, a desviar de cabeça, novamente fazendo a bola passar muito perto do poste contrário.
A pressão intensificava-se e desta vez é Guiomar a surgir isolado após um bom passe de Anjo. Guiomarovich, todavia, lentifica a sua ação na conclusão, como já vem sendo seu apanágio e acaba por permitir o corte do defensor. O “só vitórias” avisava assim que não compactuaria com lentificações.
Aos 19 minutos, novo livre lateral. Barros bateria directo e obrigaria uma defesa atenta para canto. Anjo aponta possibilitando mais uma intervenção atenta do Keeper para novo canto.
Do segundo canto, terceira associação, e desta vez Zedu não perdoaria ao primeiro poste. 1-0! E festeja com um twerk de belo efeito. Escolha algo questionável, mas ele podia tudo. Estava de volta de lesão e acabava de marcar. Estava nas nuvens.
Perto da meia hora, bom trabalho individual de Guiomar, deslentificado, a rodar sobre o seu adversário, progredindo ao longo da linha de fundo para servir atrasado em Rafa. Este, já dentro da pequena área, aplica um cruzamento remate de esquerda, mas Pinto chega ligeiramente atrasado para encostar.
Ao cair do pano da primeira metade surgiria a melhor situação de golo para o Seixal. Contra ataque perigoso, Hans condiciona a ação do extremo, não evitando o cruzamento, mas conseguindo que este cruzasse um pouco desenquadrado, fazendo com que a bola chegasse ligeiramente antecipada em relação ao colega que aparecia do outro lado em carrinho. Passava o perigo.
Do intervalo viriam duas trocas directas: Simão e Castro por Rafa e Anjo. Em termos táticos nada mudaria, mas a verdade é que nos primeiros cinco minutos, o Seixal demonstraria uma nova intenção mais atacante e agerrida. Vários lances de bola parada cercariam a área do Técnico, mas na verdade nenhum provocaria real transtorno a Cláudio Bravo.
Pouco depois o TFC responderia. E de forma letal!
Livre curto de Barros a lançar Castro na linha que surpreendeu tudo e todos com um cruzamento rasteiro que passa junto à linha de golo, saindo do lado contrário. Canto.
Quarta associação, Barros-Zedu, e segunda marrada lá para dentro. 2-0!
Na esteira, novamente através de um livre lateral de Barros, é Hans quem se antecipa forçando o Keeper contrário a mais uma boa intervenção para canto.
Aos 54 minutos, a régie (Maxi e Zedu) sai, e entram Paixão e Ventura. Troca nas laterais, com Paixão a ser o décimo sétimo lateral canhoto em época e meia.
Miguel Pinto não factura desde a mítica final do Nacional. Ou seja, não mete uma há 6 meses.
Barros, ciente da situação periclitante do seu colega, que já sente o chamamento da equipa veterana, ceder-lhe-ia um livre frontal. El Pichichi 21/22 atiraria na trave.
#travessianodeserto
#háqueusarabóina
Tomás entraria por Guiomar novamente lentificado, em mais uma troca que não influenciaria o setup desenhado por César.
Aos 73’ é Castro a cruzar da esquerda para Pinto. Para espanto geral, haveria de surgir uma mão alheia a impossibilitar a conexão com Pinto. Penalty prontamente assinalado pelo árbitro.
Barros, novamente ciente da situação, entregaria a Simão para este fazer o seu. 3-0! Batido de forma enfática.
Até final, destaque para mais duas trocas com Faria e Craveiro a renderem Pedro e Miguel, e para uma bela mancha de Cláudio a segurar a bem dita cleanie.
Ao soar dos gongos, mais um canto. O último. Barros bateria para Simão fazer o seu brace. 4-0!
Vitória categórica sobre o rival directo do grupo na caminhada para a fase final da fase distrital. Melhor que uma Estremadura, só duas Estremaduras.