TFC 7-0 União dos Santos
“More corners…more better”
Sábado passado marcaria uma fase importante da época.
Depois de conquistada a Supertaça, a afición seria brindada com três jogos muito pouco condizentes com a qualidade que o Técnico Futebol Clube apresentou no último ano. Como tal, exigia-se uma “sapatada na “crise”“!
César, ciente das recentes dificuldades na construção de jogo do TFC, aplicaria uma rapsódia de alterações.
A começar pelo reduto máximo, com Cláudio a sentir o peso da camisola do Técnico pela primeira vez. E com a devida fluorscência! Na sua dianteira, o regresso de Honrado acabaria também por ser decisivo.
No miolo, uma inversão de papéis entre Barros e Silva. Lá na frente, e com Pinto de volta ao onze, Rafa assumia o lugar de Simão flanqueado por Tomás na esquerda.
Apesar de dois remates longínquos por parte do União, sempre com Cláudio a controlar de perto, seria o TFC quem assumiria as despesas do jogo ao longo do primeiro tempo.
Pinto quebra a linha defensiva do União, com um passe sublime para a penetração de Silva. Este contornaria o keeper, mas só conseguiria acertar no poste. Silva a cheirar, mas a não penetrar.
A pressão era constante, e Anjo cruza da direita para Tomás cabecear, conquistando um canto.
Na sequência do mesmo, Anjo bate largo, e Honrado cabeceia cruzado na zona do segundo poste, ficando a ver o esférico entrar junto ao poste contrário.
Airlines 1, União dos Santos 0!
Ainda dentro dos dez minutos, novamente Anjo a cruzar da direita para Rafa concluir por cima.
Novo desenvolvimento no flanco direito, e agora seria Pinto a servir Tomás para nova conclusão fora do alvo.
Logo de seguida, mais uma vez Pinto a cruzar para Tomás enviar de cabeça ao poste.
O União não conseguia respirar, e através de novo canto surgiria o segundo golo. Canto de Barros, com “desvio” “acrobático” ao primeiro poste por parte de Paixão. Honrado, interpretando melhor o momento da bola, eleva-se e faz o segundo no meio da confusão.
Airlines 2, União dos Santos 0!!
Pinto continuava endiabrado, atirando de fora para boa defesa do guarda-redes do União, conquistando novo canto.
O leitor por esta altura já deverá adivinhar o sucedido…
Três cantos, três golos.
Novo bola de Anjo, e Honrado “Airlines”, ao segundo poste, a fazer o terceiro.
Airlines 3, União dos Santos 0!!
18 minutos no cronómetro e Duarte Honrado com 3 no seu pecúlio. Convida-se qualquer um a encontrar semelhante registo nos arquivos mundiais do ludopédio.
Aos 27 minutos, aconteceria o quê? Sim, novo canto.
Desta vez Barros a bater, e antes da mesma chegar ao segundo pau para novo desvio de Honrado, assistiríamos a um toque do atleta do União na direção da sua própria baliza. 4-0!
Antes do intervalo, destaque para um óptimo trabalho de Rafa a servir Pinto que temporiza bem a chegada de Tomás para este desperdiçar (pela quarta vez no jogo) a chance de facturar mostrando ainda a falta de confiança que se acredita que não demorará a chegar. O público não quer o Tomás. O público quer o Ribeiro!
Cláudio seria também chamado a intervir, com uma saída arrojada e repleta de bravura aos pés do atacante do União.
#CláudioBravo
Faltavam quarenta minutos, mas o jogo parecia fechado. César percebe-lo-ia e optaria por dar minutos a quatro jogadores: Reis, Hans, António e Pai Craveiro a substituírem Paixão, Coelho, Silva e Pinto.
Hans, qual regresso do Jedi, assumia a lateral direita e Reis estreava-se a central. Na frente, António assumia a ligação com Craveiro. Rafa passaria para a direita e Maxi também trocava de flanco no sector defensivo.
António seria o primeiro a dar sinal de vida, servindo Barros que remata de direita, na passada, mas ao lado, para repúdio da sua fã nº 1, que exibia esgares de inequívoca reprovação.
Logo após, Maxi ganha a linha e cruza da esquerda para Craveiro desviar de cabeça ao lado.
Aos 50 minutos… o momento do jogo. Um daqueles momentos que faz as pessoas empenharem bens para acompanhar o seu “tíme”, que faz e corrompe amizades, que une e destrói relações…
Barros e António a combinarem em bela jogada que culmina da chegada do esférico em condições ideais aos pés de Capitão Cacete que fica na cara do golo, com a baliza completamente escancarada…
“
viven en un country,
andam en BMW para arriba,
(…)
la pelota es perfecta! 120 euros
Inflada con un barómetro a 8 bares (Obrigado Ini)
el arco tiene 7 mietros 20 por dós cuarenta
(…)
“
…mas este atiraria por cima quando parecia impossível falhar de posição tão promissora. Anjo desperdiçaria um golo cantado.
César voltaria a promover nova ronda de alterações. Viegas, Faria e Mário para os lugares de Maxi, Tomás e Rafa. Trocas directas.
Logo após, novo livre lateral, e Barros a forçar novo auto golo do União para o score de 5-0.
O jogo estava favorável ao Foguete da Caparica, que apesar de isolado acabaria, por perder no mano a mano com o Guarda-redes contrário.
A meio da segunda metade, Minderico e Pedro entrariam para as posições de Anjo e Honrado, saindo o segundo sob um coro de aplausos em consonância com a sua exibição. MVP já não lhe fugiria e a sua linguagem corporal mostrava-o. Quiçá demais.
Aos 66 minutos, Faria, após desvio subtil de António, ganha novamente as costas da linha defensiva opositora e desta vez não desperdiçou. 6-0!
Na recta final, mais um livre lateral de Barros, e Pedro a improvisar uma bicicleta que embate caprichosamente na barra.
O jogo não terminaria sem mais uma estreia a marcar, com António de fora da área, de canhota, a desferir um tiro rasteiro no canto. Uma sapatada para selar o resultado nos 7-0!
Uma exibição competente e necessária!
