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Crónica – 1/8 de Final Taça Inatel

TFC 2-0 AFC

A Festa da Taça marcou a actividade deste fim de semana pré natalício, com o Técnico a receber o América Futebol Clube, no 1 de Maio, com o objectivo claro de fechar o ano civil só com vitórias (!) e consequentemente, com o apuramento para a fase seguinte da Copa.

Campa, Paixão, Viegas e Paz recuperavam a titularidade, sendo que Viegas alinhava no flanco esquerdo, com Reis a fechar o quarteto defensivo, na direita. No miolo, Barros recuava para o lugar de Rodri (lesionado no último treino) e Paz assumia novamente a posição que tão bem executou na Bobadela.

Adversário em 4-4-2, que muitas vezes parecia explorar a alternância entre um losango no meio campo com o famoso 4-2-2-2 (ver Autuori nos anos 90).
No entanto, o Técnico passou os primeiros 40 minutos em busca do melhor acerto para fazer face às dificuldades que os “Americanos” impunham.

Campa seria o primeiro dos guarda redes a ser solicitado, e, com uma bela mancha na face lateral da grande área. Na sequência, dois cantos apertados.
Os avisos sucediam-se, e seria um grande corte em carrinho do Paixão que nos possibilitaria fechar a primeira parte a zeros (para nosso gáudio, e para homenagear o, agora demissionário, seleccionador nacional).
A nossa melhor oportunidade surgiria na sequência de um livre lateral de Barros, com uma tentativa de chapéu a ser cortado em cima da linha!

Campa
Reis-Honrado-Paixão-Viegas
Anjo-Barros-Paz
Pinto-Simão-Guiomar

O jogo foi ganho no intervalo!
Foi notório que César, e a sua equipa técnica, com Daniel e Martinez, não desceriam logo ao balneário e conversariam uns bons cinco minutos sobre como dar volta a um jogo e adversário que se avizinhava cada vez mais complexo.
Hans e Silva foram os escolhidos para render Reis e Anjo, e não desiludiriam.

Curiosamente, a segunda parte começa com um contra-ataque do América, com um remate perigoso a sair por cima.
Na resposta, e na ressaca de um livre há também uma óptima chance para Silva, a sair ligeiramente por cima.
Mas logo de seguida, o TFC finalmente começa a impor o seu jogo de posse, criando uma jogada sublime onde só faltou uma melhor finalização. Mesmo assim, a bola é novamente recuperada, e num lance onde somente Simão e Guiomar não tocam na bola, o TFC consegue rodar da direita para a esquerda, atrair o América, para Paixão aplicar bela cortada, tendo Hans como destinatário, novamente do lado direito. Hans combina de forma deliciosa com Pinto que lha devolve, e sem contemplações, aplica a canhota não mais que mediada de forma rasteira a contornar o poste. Pelo lado de dentro. Estava feito o 1-0! O público salivava por uma trivela no poste contrário mas com ela lá dentro, não há lugar a contraditório.

Aos 56’, uma falta de concentração e de comunicação entre central e guarda-redes, quase proporcionou um auto-golo de Honrado. O susto passou e o Técnico volta a carregar na procura do golo da tranquilidade.
Simão consegue ganhar um livre muito perigoso à entrada da área em zona frontal, e Barros falha o alvo por muito pouco. Pouco depois é Barros com novo livre a colocar a bola no barulho, o América alivia para a cabeça da área onde surge Silva a ajeitar de coxa e mandar um milho no interior da malha direita da baliza contrária. Um golão! As bancadas bem compostas exultavam.

Aos 76’ Simão, incansável ao longo de todo o jogo, aparece a pressionar, a recuperar, a progredir e a assistir Hans “on a silver platter” com este, novamente, a não dar a alegria aos adeptos da finalização de trivela. Desta vez foi por cima. Injustificável!
O jogo não acabaria sem duas boas intervenções de Campa. A primeira num livre frontal, a corresponder com boa save a remate a fazer lembrar os rockets do Cristiano Ronaldo. Na sequência, novo alívio para canto após tentativa de longe.

#SempreTécnico